20.11.08

é sempre bom quando os livros falam de nós e por nós

«ouvi tudo o que ele disse com uma displicência que a mim próprio me pareceria assustadora, se não houvesse o caso de já me conhecer relativamente bem, pelo menos à superfície do que sou. uma maneira de me estar nas tintas sem realmente estar, um sinal de crise como costumo dizer para dentro de mim, um não fazer nada só porque devia fazer e saborear a situação paradoxal que isso implica, uma espécie de espera para desencadear a sério qualquer coisa.»

em requiem para d. quixote de dennis mcshade

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